
Jorge Molder, Jeu de 54 cartes, 2017
Jeu de 54 Cartes de Jorge Molder
Inauguração: 25.01.2019 Exposição: 26.01. - 02.04.2019
Jorge Molder
Jeu de 54 cartes
As Carpintarias de São Lázaro inauguram em Janeiro de 2019 a exposição Jeu de 54 cartes de Jorge Molder, uma das mais recentes séries de trabalho do artista português.
Esta exposição a ser apresentada agora nas Carpintarias de São Lázaro já esteve presente no MIEC – Museu Internacional de Escultura Contemporânea em Santo Tirso, de Outubro 2017 a Janeiro 2018.
Tendo por base a estrutura típica do popular baralho de cartas francês, constituído por quatro naipes de treze cartas cada, o artista realizou uma série de fotografias com seis partes: cinquenta e duas imagens repartidas por quatro naipes (Caras, Mãos, Bocados, Espectros), mais dois Jokers e a fotografia de um assim pelo artista chamado ‘Gabarito’.
Afinal encontramos nesta exposição não 54 cartas, mas 55...
Jeu de 54 cartes
As Carpintarias de São Lázaro inauguram em Janeiro de 2019 a exposição Jeu de 54 cartes de Jorge Molder, uma das mais recentes séries de trabalho do artista português.
Esta exposição a ser apresentada agora nas Carpintarias de São Lázaro já esteve presente no MIEC – Museu Internacional de Escultura Contemporânea em Santo Tirso, de Outubro 2017 a Janeiro 2018.
Tendo por base a estrutura típica do popular baralho de cartas francês, constituído por quatro naipes de treze cartas cada, o artista realizou uma série de fotografias com seis partes: cinquenta e duas imagens repartidas por quatro naipes (Caras, Mãos, Bocados, Espectros), mais dois Jokers e a fotografia de um assim pelo artista chamado ‘Gabarito’.
Afinal encontramos nesta exposição não 54 cartas, mas 55...

Vista exposição © Eduardo Sousa Ribeiro, 2019

Vista exposição © Eduardo Sousa Ribeiro, 2019

Jorge Molder, Jeu de 54 cartes, 2017
impressão a jato de tinta sobre papel de algodão Arches 650 g, 152 x 102 cm, Ed. 1/3

Vista exposição © Eduardo Sousa Ribeiro, 2019

Jorge Molder, Jeu de 54 cartes, 2017
impressão a jato de tinta sobre papel de algodão Arches 650 g, 152 x 102 cm, Ed. 1/3
A noção de jogo é um elemento essencial no processo criativo de Jorge
Molder.
O jogo surge como uma actividade que nos incita a uma experiência
heurística das coisas, que configura a possibilidade de abertura para tudo o
que se desvia de convenções, categorias e estruturas de entendimento
pré-estabelecidas.
Aplicada ao campo da arte é uma noção que certifica a arte como uma prática que formula as suas próprias “regras”, a possibilidade de preterir a intenção deliberada, a sistematização, o discurso prévio, a favor da experiência do possível, da espontaneidade e da disponibilidade interpretativa.
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Vista exposição © Eduardo Sousa Ribeiro, 2019
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Vista exposição © Eduardo Sousa Ribeiro, 2019
Aplicada ao campo da arte é uma noção que certifica a arte como uma prática que formula as suas próprias “regras”, a possibilidade de preterir a intenção deliberada, a sistematização, o discurso prévio, a favor da experiência do possível, da espontaneidade e da disponibilidade interpretativa.

Vista exposição © Eduardo Sousa Ribeiro, 2019

Vista exposição © Eduardo Sousa Ribeiro, 2019
“O jogo e, correlativamente, o acaso e a intuição, apontam para questões
decisivas nesta pesquisa em que Jorge Molder correlaciona o trabalho de
desmultiplicação das (suas) figuras com os dilemas essenciais da nossa relação
com as imagens.
Ora, se as imagens parecem indeferir a expectativa de um Eu único e
original, primeiro e autêntico, porque cada indivíduo é também constituído pelas suas declinações e substitutos, ao mesmo tempo, alertam-nos para a natureza
paradoxal da relação entre a imagem e cada figura que apresenta. O que há de
verdade e o que há de factício, naquele corpo, naquele gesto, naquela
expressão? Como distinguir o que separa e o que se justapõe entre imagem e
representação, entre realidade e a fantasia, entre o Eu e o(s) outro(s)?”
(Sérgio Mah, curador da exposição realizada no MIEC - Museu Internacional de Escultura Contemporânea, Santo Tirso).
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Vista exposição © Eduardo Sousa Ribeiro, 2019
(Sérgio Mah, curador da exposição realizada no MIEC - Museu Internacional de Escultura Contemporânea, Santo Tirso).

Vista exposição © Eduardo Sousa Ribeiro, 2019


Jorge Molder, Jeu de 54 cartes, 2017
impressão a jato de tinta sobre papel de algodão Arches 650 g, 152 x 102 cm, Ed. 1/3
O artista Jorge Molder (Lisboa, 1947) vive e trabalha em
Lisboa. Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa (1972).
Jorge Molder é um artista excepcional, provavelmente um dos artistas portugueses mais conhecidos e considerado um dos mais importantes fotógrafos portugueses de arte contemporânea.
O seu trabalho é cheio de mistério, usando na maioria das vezes a sua própria cara, mãos e corpo para refletir sobre o que é insolúvel, o mundo dos pensamentos e dos sonhos. Fortemente influenciado pela literatura e filosofia, Molder desenvolveu um gosto pelos “lugares escuros da alma”, uma certa “estranheza perturbadora”, o mapa dos nossos desejos e ambiguidades.
Jorge Molder é um artista excepcional, provavelmente um dos artistas portugueses mais conhecidos e considerado um dos mais importantes fotógrafos portugueses de arte contemporânea.
O seu trabalho é cheio de mistério, usando na maioria das vezes a sua própria cara, mãos e corpo para refletir sobre o que é insolúvel, o mundo dos pensamentos e dos sonhos. Fortemente influenciado pela literatura e filosofia, Molder desenvolveu um gosto pelos “lugares escuros da alma”, uma certa “estranheza perturbadora”, o mapa dos nossos desejos e ambiguidades.
Em 1977 realizou a sua primeira exposição individual, e
desde então tem vindo a realizar inúmeras exposições em alguns dos museus e galerias
internacionais mais conhecidos. Em 2006 recebeu o Prémio AICA / Portugal e em
2010 o Grande Prémio Fundação EDP/Arte. Foi artista convidado na 24ª Bienal de
São Paulo (1994), e representou Portugal na 48ª Bienal de Veneza (1999).
Está representado em coleções como a do Art Institute of Chicago, Museu Gulbenkian/Coleção Moderna da Fundação Gulbenkian, o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, a Maison Européene de la Photographie e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Está representado em coleções como a do Art Institute of Chicago, Museu Gulbenkian/Coleção Moderna da Fundação Gulbenkian, o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, a Maison Européene de la Photographie e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Carpintarias de São Lázaro
Rua de São Lázaro - 72
Lisboa, Portugal
︎ 213815891
︎ carpintarias(at)csl-lisboa.pt
Contacto para imprensa
︎ imprensa(at)csl-lisboa.pt
Horário com exposições:
Quinta-feira a Domingo, das 12h-18h00
Opening Hours during exhibitions:Thursday-Sunday, 12-6pm
Outros eventos:
Consulte a programação