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2 dez. 2020, 20h30: Concerto / espetáculo final

"MIC®Om@cro" de Bruno Reis

Residência Músicos de Rua

^{Quarta-feira 2 de dezembro às 20h30 apresentou-se no espaço das Carpintarias o Projeto Final da Residência Artística de Músicos de Rua, realizada pelo artista selecionado Bruno Rocha Reis, juntando os participantes das 5 oficinas criativas por ele dirigidas e que envolvem Live Looping, Circuit Bending, Improvisação Livre, Improvisação Vocal e Soundpainting.}

^{OS PARTICIPANTES:
Zuleica Ferreira, Maria Sabatini, Alessandro Mansueto, William Primett, Marinho Pina, André Pinto, Elisabetta Marcora, Aurelie McKellican, Ana Rita Dias, Nadia Connell, Mick Mengucci, Martim Morais

A RESIDÊNCIA:
Esta primeira Residência Artística Músicos de Rua tem o objetivo de valorizar e dar a devida atenção à comunidade de artistas sobretudo da área da música que utilizam pelo mundo fora o seu talento, conhecimento e cultura musicais e o seu domínio, quer dos instrumentos musicais, quer das ferramentas digitais, nos seus inúmeros formatos e possibilidades para “se fazerem à estrada”, viajarem e conhecerem mundo, sendo meio de subsistência e enriquecimento pessoal, esse poder combinado de criatividade e inovação.

O MÚSICO: Bruno Reis (1988), nascido no Porto, é um músico com formação profissional e académica e um artista multidisciplinar e autodidata. Interessado em antropologia, sociologia e filosofia, viaja pelo mundo como músico de rua, vivendo um estilo de vida nómada.

Página soundcloud do artista}

^{Este foi o culminar de um projeto que surgiu como um laboratório de experimentação sócio-musical, um despertar de sentidos, um desafiar de ouvidos e corações, estudo do som e do silêncio, do caos e da ordem, como partes disparmente complementares. Foi o

concerto que resulta dos últimos dois meses desta inédita residência.

As oficinas juntaram todo o tipo de pessoas, de músicos a curiosos, de diferentes nacionalidades, interesses, percursos e formação.

Este concerto pretendeu colocar o público como um recetor ativo de pinturas sonoras e experiências, onde o amador e o virtuoso se tocam. Trata a tensão dicotómica entre Natureza e Artifício, Acústico e Digital, Novo e Velho, Bom e Mau, Grande e Pequeno, Paz e a Revolta. Uma obra viva de viagens sonoras com pessoas de diferentes percursos de vida e partes do mundo. Entre profissionais e amadores, o que os une é a musica como raíz, a aceitação do erro, o espectro multicultural, a co-criação e o cruzamento de ideias e disciplinas. A música na comunidade.

A bilheteira funciona por donativo, sendo o produto da receita do músico residente.}

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